quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A Base do Trono de Deus

Por que reinos são abalados? Você diria: Porque não se firmaram na verdade. Certamente que sim. Ninguém se fortalece por sua iniqüidade. Não tem como sustentar algo espiritualmente falando a não ser pela expressão e manifestação da verdade. A verdade é o invólucro da justiça e do juízo, enquanto que a mentira é o invólucro da incredulidade e rebeldia. Se a verdade não se manifestar em forma de vida, as conseqüências serão frutos do engano. O tempo revelará a verdade. Atente para esta palavra:
“Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante de ti” (Salmo 89.14)
Reinos são abalados porque seus fundamentos não estão firmados em justiça e juízo. Estes são os fundamentos do Deus de toda a terra. Quando lemos na história a conduta dos juízes do povo de Deus, os Hebreus, percebemos que por suas atitudes, quando abandonavam a retidão e o temor do Senhor, a derrota vinha sobre o povo, como conseqüência inevitável. São princípios que não mudam e nunca mudarão. O alicerce é que sustenta a construção. Se os fundamentos forem dúbios, as conseqüências serão mentiras e enganos.
A base do trono. Em contraste, existe o trono da iniqüidade. Entendemos pelas Escrituras que o Senhor nunca abandonou o seu povo. Inclusive conhecemos uma terminologia que expressa esta verdade, ou seja, “ele nunca desamparará a sua herança”. E mesmo quando o povo se distanciava das suas promessas, sempre eram chamados ao retorno do seu convívio: “Mas o juízo voltará a ser feito em justiça, e hão de segui-los todos os retos de coração”.
O mais profundo é que o próprio Deus se expressava em forma de clamor contra a iniqüidade, contra o engano e contra a injustiça. E quem dera que nestes últimos dias alguém ou alguns ouvissem com nitidez o clamor do Senhor. Os nossos púlpitos precisam da manifestação desta verdade, ou seja, a proclamação da justiça que vem pela fé. No meu livro E por se multiplicar a iniqüidade (editora Dynamus) eu expresso esta realidade destes últimos dias com estas palavras: “Quando num púlpito a justiça não se manifesta, a iniqüidade assume o seu lugar”.
O clamor do Senhor é expresso: “Quem se levantará por mim contra os malfeitores? Quem se porá ao meu lado contra os que praticam a iniqüidade? Se o Senhor não tivesse sido o meu auxilio, já a minha alma estaria habitando no lugar do silêncio. Quando eu disse: O meu pé resvala; a tua benignidade, Senhor, me susteve. Quando os cuidados do meu coração se multiplicam, as tuas consolações (refere-se ao Consolador) recreiam a minha alma”. Agora preste bem atenção no restante deste texto: “Pode acaso associar-se contigo o TRONO da iniqüidade, que forja o mal, tendo a lei por pretexto?” (Salmo 94.14-20).
Os que conhecem o poder de Deus sabem que Ele reina. Os que amam e desejam a sua santidade sabem que o Rei vem vindo, e os retos de coração que habitam nesta terra, aguardando a manifestação da sua glória, se alegram e se regozijam em sons festivos e andam perante a luz da sua face. Aleluia...
“Nuvens e escuridão estão ao redor dele; justiça e juízo são a base do seu trono” (Salmo 97.2).
Ele fez notória a sua salvação e manifestou a sua justiça perante os olhos das nações, Ele virá julgar a terra, sim, julgará o mundo com justiça o os povos com eqüidade, pois Ele executa atos de justiça, e juízo a favor de todos os oprimidos.
São sete as finalidades para os quais foram escritos os Provérbios de Salomão, tremendamente abençoados:
1) para se conhecer a sabedoria
2) e a instrução
3) para se entender as palavras de inteligência
4) para se instruir em sábio procedimento
5) em retidão
6) em justiça
7) e eqüidade
Quem rejeitará esses ensinamentos?
Ele não nega aos que lhe buscam a sabedoria, porém, este buscar está intimamente ligado à perseverança, ou seja, uma busca constante e ainda mais, comparada a quem busca tesouros escondidos. Já os achou?
Sintomas de quem o achou:
Entenderás o temor do Senhor. Acharás o conhecimento de Deus. Ele, o próprio Deus, te dará a sabedoria, e sua palavra terá sentido de revelação em conhecimento e entendimento.
Está escrito que ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos, e se coloca ao redor daqueles que caminham em integridade, como um escudo, pois ele revela diante dos seus pés as veredas da justiça.
“Então entenderás a retidão, a justiça, e eqüidade, e todas as boas veredas, a sabedoria entrará no teu coração...” (Provérbios 2.4-10).
O filho que não expressa o seu amor pelo pai, nas suas atitudes e palavras, como poderá entender o amor do Pai, que se manifesta em palavras e dádivas?
Ele nos diz que ama aos que o amam. Recíproco. Eu tenho e lhe dou, Ele tem mais ainda, e me dá também. Mas não é o bastante. A busca é contínua: Queres achá-lo? Busque-O diligentemente, pois os que assim o fazem, certamente O acharão.
O que tem Ele a nos dar?
“Riquezas e honras, ele afirma estar com ele, sim, riquezas duráveis, e justiça”.
Pois ele mesmo anda no caminho da retidão. Queres andar com Ele?
Não só no caminho da retidão, mas no meio das veredas da justiça? Busque-O de todo o seu coração, como um tesouro escondido, e quando O encontrares, estas coisas te alcançarão. Na linguagem de Provérbios, elas te serão dadas. (Provérbios 8.17-20).

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